segunda-feira, 7 de julho de 2008

Ao Pai


. É que fazia ele com a caneta tinteiro coisas de pincéis de cor. E nos desenhos de tinta fazia música. Era um louco da sensibilidade posto na encruzilhada das sensações, atento a tudo sem querer. Vertia em palavras, desenhos e som as verdades delicadas da alma. E até o mais singelo dos homens se coloria todo ao ver, sem notar, o além daqui, o pra lá do céu, o infinito que reluzia dentro da folha cheia.

Um comentário:

Indrani disse...

Que lindo.